A Phorm, empresa que explora o Navegador , um software de monitoramento de navegação na Internet, continua aguardando pronunciamento do CADE sobre a sua parceria com uma empresa do grupo Oi.
Enquanto isso, as violações à privacidade realizadas pelo software Navegador continuam a ser assunto na imprensa brasileira. Desta vez, a revista Época aponta, em reportagem de 4 de junho, lembra que:
Além das questões comerciais, o maior estigma em torno dos programas de rastreamento da Phorm é a ameaça à privacidade. O Brasil está recebendo um programa espião rejeitado em outros países. O histórico da Phorm é sombrio. Ela foi fundada em 2002, com o nome de 121Media. Especializou-se na criação de programas para publicidade on-line. Seu primeiro produto foi classificado como um spyware, nome técnico dos programas espiões que se instalam na máquina do usuário sem consentimento e enviam informações a terceiros. No início da década passada, esses programas eram tão populares quanto difíceis de apagar. A Phorm recebeu notificações de órgãos de segurança de países como Estados Unidos, Canadá e Inglaterra pedindo que interrompesse as vendas por ferir a segurança e a privacidade do internauta.
Entre as novidades, a matéria deixa claro que parceiros brasileiros parecem já estar pulando do seu barco – ao menos uma das empresas que a própria Phorm apontou publicamente como sua parceira já nega qualquer relacionamento, como afirma a assessoria do Grupo Estado:
“a parceria nunca existiu e o nome da empresa foi usado à revelia”
Por outro lado, UOL e Terra confirmaram a parceria e esta informação deve colocar em alerta os seus usuários preocupados com a privacidade de sua utilização da Internet.
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